[concerto] OS ALÁS (indie rock)

sexta-feira, 22 março '13
concerto > indie rock > sala vermelha > 23h59 > entrada livre

OS ALÁS [pt]

Pedro toca coisas com cordas, entre seis e oito mais precisamente. O João que toca sentado, toca nas teclas, uma delas partida. Mário resolveu despir a bateria ao essencial e tocá-la de pé. Todos cantam, uns melhor, outros pior, por detrás do João da guitarra, baladeiro de fina estampa, poeta menor. Os Alás, precursores do rock sinfónico mongol, são de facto um bando de rapazes crescidos e bem parecidos, que sem tentar virar costas às partes mais
brilhantes da adolescência, faz música algo cacofónica, como deve ser a pop. Apesar do talento duvidoso e da idade avançada, a Fnac achou por bem incluí-los na compilação Novos Talentos 2012. No mesmo ano gravaram o disco "Oh-La-La!" no Golden Pony, em Lisboa.


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[concerto] O MANIPULADOR (exp. rock, lo-fi)

sábado, 23 fevereiro '13
concerto > rock experimental/lo-fi > sala vermelha > 23h30 > entrada livre

O Manipulador surgiu da decisão tomada por Manuel Molarinho, em 2010, de fazer um projecto musical a solo e de forma absolutamente independente. É, em estúdio, uma "one man band" experimental de baixo, pedais, loop station e voz que, musicalmente, é a expressão de uma identidade influenciada pela estética de algumas bandas de rock alternativo e pela ética do "do it yourself".
Ao vivo O Manipulador torna-se num duo. À música juntam-se as projecções de vídeo de Eduardo Cunha, que englobal a utilização de conceitos de video mapping que transformam o concerto numa viagem sensorial mais abrangente.
O Manipulador está a apresentar o seu segundo álbum, Chess.

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em breve no MN:
terça, 26 fev > David Bazan
sexta, 1 março > Fanfarra Káustica
sexta, 8 março > Plastic Flowers

[concerto] JOÃO GUIMARÃES/JOÃO PAIS FILIPE (free improv)

sexta, 15 fevereiro '13
concerto > free improv > sala vermelha > 23h59 > entrada livre

A música do duo de free improv João Guimarães/João Pais Filipe é um salto no desconhecido: passos hesitantes num trilho nocturno desenhado numa escuridão sem pontos de referência visíveis. O som é aqui apenas o ponto de partida de uma exploração sonora, e os instrumentos meras posições de observação. Os territórios e as linguagens musicais, diluídos nas texturas percussivas da bateria e nos fraseados crepusculares do saxofone, tornam-se abstracções numa paisagem sonora de detonação e implosão silenciosa do tempo da improvisação (ou dos seus lapsos e fissuras internas). O mistério maior desta música não é exactamente o do som, nem sequer o do silêncio, mas o dos intervalos entre um e o outro: as vibrações e as partículas que transitam no éter, algumas trazidas de volta ao reino do visível por sopros e gestos que tacteiam o ar vazio, outras permanecendo para sempre incógnitas em centros ocultos e interfaces desconhecidos. Esta música é mais do que uma força negra: é uma presença viva e em movimento, a respiração ofegante da noite. Um milagre raro e improvável na vida de todos os dias.

- João Manuel Neto

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em fevereiro no MN:
sexta, 22 > Erica Buettner + The Partisan Seed
sábado, 23 > O Manipulador
terça, 26 > David Bazan